As tecnologias informatizadas vem se incorporando cada vez mais na vida das pessoas. É difícil imaginar nossas vidas sem um computador, seja como ferramenta de pesquisa, apoio ou diversão. Devido a grande capacidade de armazenamento e compartilhamento de dados em rede, o computador tornou-se uma grande fonte de pesquisas acadêmicas e educacionais. Porém, apesar da aparente vantagem desta tecnologia, ela é bem aproveitada nas escolas?
            Nos últimos anos, o governo passou a fornecer computadores novos com acesso á internet, o que fez estas aposentarem seus meios de pesquisa de longa data: os livros. Isto porque os professores mostraram grande interesse de lecionar com esta aparente inclusão digital. Entretanto, o grupo docente se mostra inapto pra utilização de tal tecnologia, já que além de conhecer somente os princípios básicos da informática, não incentivam uma pesquisa crítica e criteriosa por parte dos alunos, posto que a grande maioria apenas copia o que aparece à frente do provedor de pesquisas, agravado pela livre aceitação dos resultados por parte do professor. Justo este, que compete ir atrás da veracidade das informações ou incumbir o aluno desta tarefa, trazendo à sala de aula apenas informações corretas, e não qualquer conteúdo duvidoso vinculado na rede.
            Todavia, vale ressaltar que seu bom uso gera educação. Com uma boa qualificação profissional na área e maior interesse dos alunos aprender utilizando tecnologia, pode haver desenvolvimento na educação básica, como ocorreu em uma escola em Piraí-RJ, que após a integração nas aulas de laptops conectados à rede, fez com que o IDEP subisse de 2,6 em 2005 para 4,2 em 2007, meta prevista pra 2015 [Fonte: site ibict de inclusão digital; MCT – março, 2010].
            Não basta colocar em frente de cada aluno um computador e dizer “pesquise este assunto”. O resultado já é perceptível – o trabalho será entregue com qualquer coisa escrita.
            Se a internet fosse pesquisada como em um livro (este já empoeira na prateleira), onde é necessário ler tudo para identificar do que o texto se trata, o conhecimento do aluno se enriqueceria em poucas pesquisas, além de sucumbir dúvidas de forma rápida e prática. Porém, só com a análise crítica do aluno e o pulso firme do professor responsável se terá a solução para que, em especial o Brasil, se torne integrado às novas tecnologias de forma coerente, e não superficial, como em muitas escolas atualmente, se tornando um empecilho à educação.


                               "por Shelcia Rosso - 3º ano Matutino da EEB Manoel Gomes Baltazar" 

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